Segundo os dados do Monitor do fogo, somente em 2022 o Brasil perdeu em mais de 163 mil km² de florestas, área equivalente ao estado do Acre. Os dados de 2022 são 14% maiores do que os dados do ano anterior.
Os biomas mais atingidos foram a Amazônia em primeiro lugar, em seguida vem o cerrado com 45% do total, mas o que vemos é que estes incêndios tem que alastrado por todo o país, causando prejuízos gigantescos para o meio ambiente, (o que prejudica nossa imagem no exterior, em relação a emissão de gases tóxicos), morte de espécimes raras, fora os perdas econômicas de agricultores e pessoas que dependem cada vez mais de alimentos, que se tornam cada vez mais onerosos para o consumidor.
Vítimas diretas e indiretas
O número de pessoas que vão a óbito devido às queimadas por ano é assustador chegando a cifra de 33 mil, e o Brasil é um dos países com índices altíssimos, e segundo a pesquisa da revista The Lancet, somente no ano 2021 mais de 47 mil pessoas foram hospitalizadas devido a problemas respiratórios relacionados às queimadas.
Hoje mesmo (07/06/2023) o site da BBC informa sobre uma nuvem que encobre cidades do Canadá e Estados Unidos, fazendo com que pessoas que têm problemas de saúde fiquem expostas a partículas que ficam em suspensão, deixando a respiração dificultada, e as que já possuem problemas respiratórios em risco.
Os brigadistas também são as grandes vítimas destes incêndios florestais, no Arizona (EUA) 19 brigadistas morreram em combate, e no Chile foram 24 combatentes que perderam suas vidas no combate direto aos incêndios florestais.

Prejuízos para o país
Além dos prejuízos com perdas de reservas naturais, animais e vidas humanas, os gastos com o combate a incêndio no Brasil vêm crescendo a cada ano, os dados são da Confederação Nacional dos Municípios, e nos últimos 06 anos estima-se que foram gastos R$ 1,1 bilhão de reais.